TOCANDO A VIDA

Maropo(cavaco), João Curió(violão) e Waltinho(sanfona), com Zé Rubens(bateria), Vinícius(contrabaixo) e Ricardo Britto(teclados) na retaguarda harmonizam a ausência de Artur Andrade(violino) e mostram que os ENSAIUS DO SÁBADO não podem parar.
Neste sábado, dia 2, Artur volta, Chico Lopes(sax) reaparece e, para fechar o período junino mais azeitado de bossa e jazz do mundo, Waltinho vai tocar teclado e Ricardo Britto vai viajar em alguns forrós pesados na safona.
Traga seu instrumento, sua voz e participe também dos ENSAIUS DO SÁBADO no Maré Alta. Fica ali no começo de Manaíra à beira mar. O projeto é manter pra sempre os encontros da Turma de Moacir que nos anos 80/90 aconteciam por trás da Embratel, no centro de João Pessoa.

ALBUQUERQUES E CUNHA RAMOS

As grandes atrações e as grandes presenças deste sábado 18 de junho nos ENSAIUSdo Maré Alta foram as famílias Albuquerque e Cunha Ramos que, se não estavam completas, estavam pelo menos com alguns dos seus mais ilustres representantes.
O desembargador aposentado Miguel Levino apareceu com o filho Márcio Murilo que também é desembargador e Waltinho Albuquerque que geralmente chega somente com a sanfona, estava com o filho Vinícius que tocou contrabaixo o tempo inteiro, mulher, filhas e companhia ilimitada.
Teve canja de Fátima Lima e do filho, Marcelo; de Marlon, o boêmio que chega no Maré desde às 11 da manhã; e maté mesmo de Chico Lopes com o seu sax de ouro.

No sábado, 11 de junho, Chico sabia que, como nos velhos tempos do Sebo Cultural, Ademilson ia cantar a Rita, porisso chegou cedo e ficou batendo papo com Jonas acompanhando tudo lá da entrada do bar.

Na falta de um João Curió, Hélio Canário abriu as canjas e teve bateria feminina com Thiana, já que Heraldo desta vez não cantou Roberto Carlos e nem Antônio Maria.

Colegas novas fazem charme na foto e a banda foi inovada e abrilhatada com as presenças de Matheus Andrade(contrabaixo) que chegou acompanhado de Nido Fernandes(guitarra).

Huguinho posou para uma foto quase em posição de sentido, mostrando o brilho do seu linho sempre bem passado. Vestida de Chapeuzinho Veermelho de Tambaú, Fátima Lima chegou numa alegria contagiante e deu um show daqueles de sempre.

Tuka reapareceu e também foi ao teclado e, desta vez, trouxe até Thiago que, ao invés de aguitarra, preferiu uma canja na bateria. Mas o visitante mais ilustre mesmo foi o Adélio

A IDA E AS VOLTAS DOS BOÊMIOS

As voltas, no caso, são para Sílvia, que voltou saltitante acompanhada da Professora Aninha, e para Carlos, ambos prejudicados na hora das canjas. Sílvia foi bruscamente interrompida por Dirceu que queria fazer uma homenagem a Waltinho; e Carlos porque, depois de interpretar "Esses Moços" maravilhosamente bem, teve o microfone arrancado da mão por canjeiros apressados e ansiosos, que ficam com medo da coisa acabar e não cantar.Vestida elegantemente jovial, Amália Jurema foi clicada pela primeira vez e, com relação a todas as fotos, pedimos desculpas porque o nosso 'paparazze' trabalha sempre cheio de uísque e termina fazendo as fotos tão escuras que o Maré Alta fica parecido com uma boate.

Waltinho volta às fotos porque no último sábado estava mais "cantante" que "tocante". O exímio pianista de Tambaú, Ricardo Britto, apareceu mais cedo, mesmo tendo chegado cansado da viagem à Maringá(PR), onde foi participar de um festival internacional de jazz.
A Ida dos boêmios, no caso, é para o comissário de bordo e cantador de Bossa Nova, Maxwell, do qual não temos fotos, mas esta semana nos enviou um texto (veja abaixo) comunicando que vai ficar dois meses voando por aí e só deve retornar daqui a dois meses. Ruim porque vai demorar; bom porque justificou como vai voltar. Bye, Bye Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil!

Recado: "Pessoal, sempre que venho a João Pessoa, tenho mais vontade de estar nas reuniões musicais do sábado! Pena que eu só chegue depois de outras festas, já mais pra lá do que pra cá... O certo seria me preocupar só com a música e chegar inteiro ao Maré Alta! Vou viajar nos próximos 2 meses... e me preparar pra chegar bem cedo, concentrado pra canja... na ponta da língua! Esses músicos fantásticos merecem! Bom São João pra todos!" (Maxwell)

PRA DESEMBARGADOR VÊ

A grande presença musical da noite do último sábado de maio foi mesmo o professor Oséas de Bananeiras que encantou a todos e até surpreendeu muita gente que não o conhecia com seu vozeirão maravilhoso e muito adequado para as óperas italianas que sempre chegaram ao brejo paraibano e mais precisamente ao Colégio Agrícola de Bananerias nos anos dourados de 60 e 70.
O Maré Alta, como sempre, estava cheio e, no público, presenças de muitos amigos, entre eles (pela primeira vez), o desembargador Márcio Murilo.
Foi por isso que, depois, na hora do rescaldo, alguns múicos estavam dizendo que Oséas cantou pra desembargador vê.
E ouvir, claro!